Baba!
Ontem, no Lobato. Antes das 15h. 29 de setembro de 2006
27 de setembro de 2006
26 de setembro de 2006
Eis aqui uma questão
Parte II
Gostar não se explica. É sentimento que pertence a alguém quando nem mesmo há motivo. Recorro à razão pois preciso pôr alívio onde os sentimentos não mais seguem regra. Gostar é delírio. O imaginário ferve a cada grande expectativa. Pensa-se em tudo, pensa-se em nada. É isso, gostar é mesmo um troço esquisito.
23 de setembro de 2006
Eis aqui uma questão
Mais uma vez, cá com meus botões, me peguei a pensar: sou paciente ou não? Pensei, pensei, pensei, revirei e pensei. Na verdade, ainda estou pensando... no gerundio mesmo, ação não concluída. Às vezes sim, às vezes não. Depende da circunstância, depende dos envolvidos. Depende do humor, olha, depende muito do meu humor. Depende do número de vezes que o fato se repete - como ter paciência com aquilo que já pedi pra não fazer? Depende do quanto gosto da questão e tem ainda o lance de identificar o objetivo.
Sou paciente para ouvir o que você tem a me falar, mas posso não ter paciência para te aceitar. Sou paciente como seus 40 minutos de atraso, afinal, também estou atrasada, mas certamente não tenho paciência para suas firulas, aquelas que aparecem justo quando mais preciso de você. Sou paciente para amar, porque amor é uma coisa que parece não ter fim e é melhor aceitar a negar, mas posso ter pressa pra me livrar até mesmo de você. E comigo? Ah, comigo mesma eu não tenho paciência alguma. Prefiro ser paciente com você.
Com tantos "poréns", resta-me assumir que paciência nunca foi o meu forte. Quero porque quero e tem que ser logo, pra ontem. Agora. Quero porque penso que ficarei satisfeita. Quero porque acredito que esse é o caminho. Quero porque é bom, porque facilita, porque é gostoso, viável, porque seria o ideal. Por isso e por aquilo outro, eu quero. É feito papo de criança mimada, mas alguém há-de concordar que vontade é uma coisa difícil de frear.
Não tive paciência para repetir o vestibular: mudei de esquina. Não tive paciência com berros insanos: fui demitida. Não tive paciência para cachorros: criei gatos. Não tive paciência para matemática: apostei nas letras. E mesmo das letras cansei: fui para as imagens. Não tive paciência com os búfalos: fui de bicicleta. E cada vez que me falta saco para ouvir tolices: me afasto.
Sei que paciência é divino, algo importante de exercer. Sei que do meu lado tem alguém que conta com a minha colaboração mas ... ... ... (paciência). Sei que quem tem de sobra vai longe e ainda por cima não se atravanca com pequenas bobagens. Quer dizer, saber de verdade eu não sei não. Sei da boca pra fora: sei que é preciso, mas não sei ser. Só sei que quando o simples se torna difícil, me dói no juízo. Isso sim eu sinto e sentir é outra coisa difícil de entender. Mas vamos lá... paciência.
21 de setembro de 2006
Reparem:
Com o perdão da palavra, tá foda atualizar isso aqui. Tempo livre tem sido coisa escassa nos últimos dias. Há muito o que cadastrar: fotos de Lençóis e outras coisitas. Idéias a mil, aguardem.
18 de setembro de 2006
17 de setembro de 2006
14 de setembro de 2006
12 de setembro de 2006
8 de setembro de 2006
5 de setembro de 2006
+ Surf
Saudações a Pedro Campos, fotógrafo, arteiro desde sempre, a procura de boas ondas em NY!!
No dia em que o mar estava stormy...
2 de setembro de 2006
Conexão em síntese
"Praia, sol, trabalho prazeroso, cerveja, amigos... felicidade! Seu bróder tá feliz!!!". Tamanha empolgação justificada com um banho de sol. Simples assim, palavras de Herbem Gramacho.
Fortunas à parte, o bom da vida pra mim vem da simplicidade. Mas não adianta ser da boca pra fora, deve ser sentido com a alma. Tem que ser de verdade, cada um em busca do seu referencial. Porque, se nem tudo se ajeita com um banho de mar, ao menos ameniza, revigora.
"Talvez em todos os momentos haja uma essência despercebida. Um dos mistérios do dia-a-dia é descobrir onde está a magia". Palavras de Jú. Daí, completa Ed, "a magia fica no pensamento de cada um."
Certo que "a vida é de fases", como bem disse o Everton. Tempo bom e tempo ruim. Um dia chove, no outro faz sol. Daí fica morno, depois pega fogo. Mas "tudo está na maneira de olhar", resume Melina. E quando a gente olha com encanto vê azul.
Para Ed, "a credibilidade no amor está ligada à confiança. E o confiar só é possível com o convívio". Faz sentido.
Bom mesmo é saber que, na ponte Bahia-Rio Grande do Sul ou em qualquer outro lugar, há quem sonhe com simplicidade.
1 de setembro de 2006
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