29 de novembro de 2006

Sem título


Hoje, na Liberdade. Umas três da tarde.

Sexta no iPod

Matisyahu em volume alto

Habitação

Ontem, em Saramandaia. Por volta das 14h30.

28 de novembro de 2006

Quarta na vitrola

"Vou falar com Jah
Que é pra ele agilizar
Um barco pr'eu pescar
E navergar por ondas lisas"
(Marola Z6 e os Pinaúnas)

24 de novembro de 2006

Em resumo:

"Amor não é completo se não sabe coisas que só o amor pode inventar"
(Carlos Drummond de Andrade)

Beleza pura

heehehhehehe!!! :)

Vontade de...

tirar folga
ir ali depois acolá
dropar uma onda
tomar sorvete italiano
reduzir medidas
me perder no Louvre
comprar aquele sobrado branco
rever Chicota
nadar no Mediterrâneo
fotografar ao léu
aprender mais
lascar roupas
dirigir um Land Rover
doar saúde
plantar uma certa planta
ignorar uns
amar outros

19 de novembro de 2006

Desejo recente

Chutar caranguejos...
e ter um relógio de não contar horas.

P.s.: Quem adivinhar ganha um prêmio.

15 de novembro de 2006

Sem chão


Não vou mostrar corpos estendidos no chão como fez a tv e o jornal. Aquela imagem clichê não serve mais como informação. Ninguém liga pro que vê. Banalizou.

A morte ontem, em Castelo Branco [periferia de Salvador, onde o chão desfaz a cada pingo d'água], não estava debaixo da lona preta silenciosamente estendida pelos bombeiros. Por irônia [ou não!] do destino, a morte estava no rosto de quem sobreviveu. Pessoas que viram a vida por um fio e por pouco [mas por muito pouco mesmo] não viraram estatística. O que fez um sobreviver e o outro não, só Deus sabe. O barco, ou melhor, o barranco, era o mesmo.

É também apenas de conhecimento divido saber até quando aquele morro argiloso cheio de bananeira pode surportar a força da chuva, que, sem desafiar as leis da física, tudo arrasta ladeira abaixo. Verdade que uma vistoria técnica seguida de relocação dos imóveis determinaria o veredicto, mas como essas providências simples custam a acontecer, o jeito é se apegar com Deus.

Em nome do pai, da mãe e do filho que teve apenas 24 horas para saborear 365 dias de passagem pela Terra [sim, a criança havia completado o primeiro ano de vida na noite anterior], compartilho aqui a incerteza de quem ficou.

5 de novembro de 2006

100%

Espero que vocês tenham visto o nascer da lua que se ergueu por completo nos primeiros minutos da noite deste domingo. Lua cheia no cenário dos sonhos em forma de realidade logo ali bem diante do nosso nariz. Rastro amarelado sob o mar de cor escura. No céu, poucas estrelas e muitos aviões. Areia ainda molhada da maré que horas antes também esteve cheia. Tão cheia que nos expulsou do areial, que, por sua vez, também estava quase 100% ocupado por vários e vários [diversos, na verdade] tipos de gente. Sem falar dos adoráveis ratos sujos que [graças a Deus] insistem em perambular. Mas sempre há um cantinho para mais três meninas. E é lá que a gente fica, no canto. Bem ali debaixo do céu cheio de azul e do sol cheio de força. Feliz de mim que pude gastar o dia com prosa boa vinda de amigos e Saramago. Banho de mar, um pouco de água de coco para recuperar aquele monte de coisa ocorrida na noite anterior ... Por unânimidade o sentimento final foi de agredecimento certamente bem aceito pela força maior que nos proporcionou tal satisfação. Não tem jeito... dos sete dias da semana ainda insisto: "faça chuva ou sol amo o meu domingo".

Boletim

Temporariamente sem atualização.