28 de novembro de 2008

"My little portrait 2"



Sábado x Segunda-feira. Sol x Chuva
Mera questão de estar entediada ou não.

25 de novembro de 2008

Ontem

Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água
Caetano

Hoje

Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza
Caetano

E sempre

Sete mil vezes eu tornaria a viver assim (...)
Sete mil vidas, sete milhões e ainda um pouco mais
É o que eu desejo (...)
Noite de calma e vento, momento
De preces e de carnavais
Caetano

Tudo em branco: caminho

Uma página em branco me pede um rabisco. Precisa ser ocupada. Pode ser uma palavra, uma linha fina, um traço qualquer. Atiro-os sem compromisso. É um mundo que se abre. Mil e uma opções, possibilidades disponíveis, logo ali à distância da mão. Quando tudo é nada e nada é, por onde começar já que tudo pode ser?

24 de novembro de 2008

Enquanto isso... na sala de justiça...

Por motivos diversos - cuja justificativa vai de uma acentuada preguiça mental por parte da autora com picos crônicos de falta de criatividade atrelado a uma eventual falta de tempo devido a excesso de trabalho, além de horas afinco dedicadas a entretenimento de alta qualidade -, o blog ficou sem atualização nas últimas semanas, com recados ultrapassados no tempo, parecendo um mural de cortiça abandonado num corredor da repartição pública. Aos cinco leitores que nunca me deixam, peço desculpa. Deixo a promessa de que daqui pra frente será diferente.

Antes de enveredar nas últimas novidades, não poderia deixar de postar dois vídeos do CQC veiculados logo após a vitória de Barack Obama. Desconsiderem o delay, o que vale mesmo é o resgistro. Enjoy it.




6 de novembro de 2008

A julgar pelo Brasil, mais precisamente pela Rede Globo,

o mundo inteiro regozija-se pelo fantástico desempenho do Barack.

Não duvido nada que, a qualquer momento,

entre o Galvão Bueno histérico:

"Obaaaaamaaaaaaa... ééééééé do Brasiiilll!!!".

E a Míriam Leitoa, com aquela cara de mal usada:

"Sensível, o mercado apresenta fortes tendências de recuperação em todo o mundo, exceto no Brasil".

Depois de Osama, Obama.

Ari Coelho, em Obama nas alturas

5 de novembro de 2008

Da série "my little portrait"

Debaixo dágua ficaria para sempre ficaria contente
longe de toda gente para sempre no fundo do mar
Mas tinha que respirar
Todo dia... todo dia... todo dia
[Arnaldo Antunes]

Ô bama...

Um dia vou contar aos meus netos que, aos 24 anos de idade, quando meu coração cambaleava no ritmo da crise mundial, um fim de ano onde tudo parecia estar perdido, vi os Estados Unidos elegerem um presidente negro, filho de um queniano. Um presidente improvável até mesmo no nome de batismo: Hussein. Nascido no Hawaii, pegador de jacaré ainda por cima. Um presidente que, pela primeira vez, contou com a simpatia de Fidel. E vou ajeitar os óculos na ponta no nariz pra dizer que foi um grande dia, com muita gente mobilizada, a começar pela mídia que fez o favor de propagar um tsunami de euforia. Pois embora a disputa fosse lá em cima, na América do Norte, onde o Mickey mora, uma potência distante sustentada por nós, subdesenvolvidos, uma aura de comoção e esperança embriagou até o confeiteiro da padaria de Ondina. Grande feito, finalmente uma família negra na White House. Pelo fim da WASP, pelo momento histórico, pelo recorde de eleitores, pela emoção, pela fé que persiste, meu voto é Obama. Agora quero saber se ele vai mandar tirar as tropas do Iraque e se vai ter um pouco mais de amor por nós, latinos. Ô bama... não me leve a mal... mas meu receio é que tudo termine em samba.

4 de novembro de 2008

Deus protege os bêbados e as criancinhas.
Vítor Rocha

3 de novembro de 2008

Felicidadessss, Nana!

Ela faz história!
Hoje senti o sabor de lembranças gostosas vindas de Santa Maria. Meus sentidos captaram algo além do aroma do queijo fresco, da carne assada no capricho, do xis extra grande, do mate quente e do vinho pisado no quintal. O apego a lugares distantes, por onde tenho passado nos últimos anos, vem daquele sorriso gravado na memória, dos queridos que deixo pra trás a cada despedida. Aí um dia assim de repente, do nada e reluzente, dá vontade danada de reencontrar essa gente. Abraçar, conversar, apertar e beijar. Tagarelar, esparramar. Se estivesse por lá, hoje teria saído para comemorar o aniversário dela em companhia de um punhado de queridos. Eles me pediriam um acarajé - que em hipótese alguma eu poderia fazer, hehehe - e eu continuaria a tecer mil e uma perguntas sobre nossas pequenas grandes diferenças culturais. Eles iam dar risada do meu sotaque e eu ia insistir que o gaúcho [no geral] é um povo meio frio. Ou melhor, travado. Peculiaridades a parte, "o mundo é um moinho"*. Não demora mais na frente a gente se encontra de novo, em um novo lugar, com muita novidade para contar. Intercâmbio de verdade é quando compartilhamos a vontade de estar junto novamente. Aquilo que chamamos saudade. E não apenas idéias. Tá ligado? Quem vier de lá, traga-me uma Polar!


(*) Salve o grande mestre Cartola

2 de novembro de 2008

Vagabundeio só por esta vida
Nessa avenida você não está
Eu não sou nada se falta você
vou para o Ilê Aiyê te procurar
Miltão