27 de setembro de 2009

Perceba 2

Amor demais atrapalha e quebra telhado.

22 de setembro de 2009

Perceba

Sinceridade é quando a gente dá vez ao coração.

África IV


fotos © Tássia Novaes 2009
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Essa faz parte da série "As coisas esquisitas que vi em África".
Banheiro com porta de vidro só mesmo no único restaurante da Baía Azul - uma praia bonita, distante e pouco frequentada, próximo a Benguela.
Na foto, encenação de querida Pathy.

18 de setembro de 2009

Porque hoje é sexta-feira

fotos © Tássia Novaes 2009
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Pelourinho, há uns quatro anos.
Salvador-Ba. Oxalá nos proteja!

Momento KILLER


A vida exige muito de mim.
Principalmente quando tenho que
me controlar pra não dar uma facada no outro.

Essa é mais uma daquelas imagens bacanas que prometi
botar aqui. Outras virão.

África III

foto © Tássia Novaes 2009
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As miúdas espertas da vizinhança, no Beco Lopes Lima. Bairro das Ingombotas, Luanda.
Me diga: não são igualzinhas às baianinhas?
São sim!

15 de setembro de 2009

Momento CAPA


Fevereiro de 2009 ---> Novembro de 1998
"(...) mas os seus cabelos..."
Saudade da Manchete.

África II

fotos © Tássia Novaes 2008
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Ilha do Cabo, Luanda. Numa tarde de cacimbo - o inverno mangolé. Não chove nem faz sol. O céu fica sempre nublado como se baixasse a frequência de tudo e de todos. Bate um certo marasmo. Silêncio.

África

fotos © Tássia Novaes 2008
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Encontrei umas imagens perdidas remexendo uns arquivos esses dias. Essa daí foi tirada numa vielazinha próximo à avenida Samba, em Luanda. Espremida dentro do carro, cuidando para não ser vista. Era um dos caminhos que fazíamos de casa para o trabalho. Coisa mais comum é ver miúdos e adultos carregando baldes d'água na cabeça. E falta de água é problema que atinge qualquer domicílio na capital angolana, ainda que não seja um musseque. Tem mais fotos de África a caminho esses dias...

11 de setembro de 2009

A desculpa da hora

Crise financeira mundial é o álibi perfeito que os mediocres sempre buscaram.

10 de setembro de 2009

Antologia digital

ORG. HELOÍSA BUARQUE DE HOLLANDA

9 de setembro de 2009

"Os tabagistas são os novos maconheiros:
Vi um grupo de funcionários fumando tabaco
escondido em um andar desativado da empresa."

Malvados

8 de setembro de 2009

Doçura camuflada, pense nisso


Não é a toa que, segundo o IBGE, o excesso de peso na população brasileira já é um problema de maior magnitude do que a desnutrição. Esses quadradinhos brancos representam a quantidade de açúcar que a gente ingere quando toma um inocente copo de coca-cola com sanduíche ou acarajé. Uma latinha (355ml) possui 39g de açúcar, a garrafa média (600ml) tem 65g e a garrafa de 1 litro, 108g de açúcar. Cerca de 40% da população brasileira consome açúcares de adição (adicionados artificialmente nos alimentos) acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais informações aqui #imagem bacana

Maria Pandeiro













Jijo toca pandeiro
e o meu coração.


7 de setembro de 2009

Prazo é prazo, feriado é obra divina [e não se fala mais nisso]

Final de semana decente começa sexta e só termina segunda perto da meia-noite. Valeu 7 de setembro! Vontade de ficar aqui postando loucamente. Quatro temas estão inquietos na minha mente. Poderia parir um a um, sem muito esforço, mas agora não posso parar - no apagar da luzes, é hora de trabalhar. Fiz um pequeno rascunho na tentativa de amarrar a criatividade. Um pedaço de papel pode salvar uma mente esquecida.

4 de setembro de 2009

E-books e a morte do urso polar*

Acho sórdido impulsionar a venda de e-books sob argumento de ser uma medida ecológica altamente necessária. Falso, praticamente uma chantagem emocional. São poucas as árvores que viram livro. A maioria vira bife. A produção de eucalipto é um plantio muito específico, com uso controlado do solo, salve exceções, não está necessariamente relacionado ao desmatamento mundial. Diferente da triste sina da nossa floresta Amazônica. Boa parte do desmatamento no Brasil ocorre para a criação de gado, com forte emissão de CO2 gerado pelas queimadas - aberturas na vegetação para a formação de pastos. Além disso há um componente muito pouco falado, altamente prejudicial ao meio ambiente, cuja origem chega a ser hilária - o pum da vaca. É, meus caros. Boa parte das emissões de metano na atmosfera é provocada pelos gases expelidos pelo sistema digestivo dos bovinos. Em outras palavras, a vaca é predadora do urso polar.

A redução das calotas polares está diretamente relacionada ao pum da vaca
Charge: Ramón, El País

Tem um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação [FAO] muito interessante sobre o assunto. Recomendo a leitura, chama-se "The Livestock Long Shadow: environmental issues and options". Segundo a FAO, 18% da emissão de todos os gases causadores do aquecimento global são gerados pela indústria de carne. E não só isso. A criação massiva de animais para consumo humano é o centro de quase todas as catástrofes ambientais [destruição de florestas, perda de diversidade, extinção de espécies e de habitat, desertificação, escassez de água doce, poluição do ar, do solo e da água, chuva ácida e erosão do solo]. O vídeo Meatrix também traz uma abordagem e reflexão interessante sobre o tema, inclusive denunciando o surgimento de doenças esquisitas, como a gripe aviária.

Muito provavelmente em pouco tempo estarei usando e-book. Tenho interesse em adquiri-lo, assim como fiz com o iPod. Tenho gosto por eletrônicos. A livraria Barnes and Noble, considerada a maior do planeta, já tem disponível um catálogo eletrônico com mais de 700 mil títulos, contra 345 mil oferecido pela Amazon. Para uso pessoal, penso na portabilidade no caso de viagens, por exemplo. Algumas vezes já paguei excesso de bagagem por causa do peso dos livros. Seria ótimo compactá-los num arquivo digital.

Só não sou a favor do terrorismo. O e-book não substitui o livro de papel, assim como os jornais online não substituem os impressos. Até o fim dos meus dias, farei questão de ter meus livros de papel. Ler no monitor cansa as vistas e não tem 'aquela aura' romântica. Ainda sonho em ganhar uma dedicatória de Saramago, para mim, teria mais valor que um rubi. Além disso, nada mais charmoso que ter uma estante com os autores prediletos no canto da sala. Nada mais relaxante que folhear García Marquez tomando chá, esparramado no sofá. E não há nada mais confortante do que ter sempre um bom livro de cabeceira, verdadeiro amigo para todas as horas.



(*) Não sou vegetariana nem carnívora inveterada. Como carne, no máximo, três vezes por semana, em uma refeição por dia. Papel, é reciclado. Na impressora, caderno, agenda, bloco de anotações etc. Reconheço que posso reduzir o tempo que gasto debaixo do chuveiro. Reutilizo e dou novas funções a cacarecos de plástico. Minha bandeira é pela minimização coletiva de impactos ao meio ambiente. Até o fim do ano tenho que convencer meus pais em separar o lixo doméstico.

1 de setembro de 2009

Setembro dos carurus













E começa na Bahia,
o mês dos santos gêmeos.
Cosme e Damião,
Doun.
Ibejis.
Quiabo, dendê e muitos doces para você.

Romance feelings

Feito para mim sob medida.
Essa faz parte das imagens bacanas que prometi publicar por aqui.

#fotojornalismo

1º semestre da faculdade. Anos e anos atrás.
Recebi esta foto por email hoje. Nunca tinha visto.
Quadradona...
Professor Neto e sua invejável Roleflex.
Tem uma coisa encantadora aqui: a magia do começo,
Estampada em cada rosto, ainda que incerto.


P.s.: Bito lááááá no fundo com Diógenes. Reconheci pelo cabelo.

Fotojornalismo e a busca pela essência perdida

Não costumo publicar aqui no blog textos de jornais na íntegra, mas hoje é necessário uma exceção. É de fundamental importância cada linha abaixo para entender as dificuldades do fotojornalismo diante da expansão dos meios de comunicação na Internet. Contradição? Graças as digitais todo mundo pode fotogafar e publicar. É inegável, temos muito mais acesso ao que acontece no mundo. Mas e a qualidade do que vemos? O instante perfeito parou em Bresson. Antes de apontar a câmera vale a pena perguntar: por que? Porque fotojornalismo é vida. E vida isolada num moldura carece de contexto.



Abril de 2008. 7 de la mañana. Yadhu tiene cuatro años y fabrica ladrillos. La foto forma parte de un reportaje de Luca Catalano Gonzaga sobre niños que trabajan haciendo ladrillos, y que ha ganado el premio de la organización CARE de este año al mejor reportaje humanitario. >> outras aqui

Fotoperiodismo en la UVI

El festival Visa pour l'Image pronostica un preocupante futuro a la profesión

Es un enfermo que comienza a necesitar respiración asistida. Los males del fotoperiodismo son múltiples: la crisis, la competencia de Internet y los problemas económicos de las revistas, cada vez menos dispuestas a invertir un dinero que se esfuma en esta coyuntura adversa. Y sin embargo, Jean François Leroy, director del festival Visa pour l'Image de Perpiñán, reivindica la necesidad del fotoperiodismo más allá de las estrellas banales y efímeras.

A este festival se le conoce como "el Cannes del fotoperiodismo". Pero, desde que arrancó hace 21 años, los objetivos no buscan las estrellas sobre la alfombra roja. Es la cara más cruda del mundo lo que intentan mostrar -e interpretar- las imágenes de las 28 exposiciones que pueblan Perpiñán hasta el 13 de septiembre.

En efecto, Farah Dibah es la única celebridad rosa que aparece en los centenares de fotografías expuestas en espacios religiosos que la ciudad francesa ha reconvertido en salas de exposición. La imagen la firma David Burnett. Fue tomada durante la revolución de Irán que acabó con la salida del país del Shah de Persia ahora hace 30 años.

Burnett es uno de los veteranos del Visa, como Françoise Demulder y Abbas. Éste descubre los trabajos de preparación de su libro In the name of who?, en el que retrata el mundo islámico desde el 11-S. Y Françoise Demulder, la modelo que se hizo fotoperiodista, se fue a Vietnam y captó la entrada de los tanques norvietnamitas en Saigón en 1975, protagoniza la retrospectiva del festival. Demulder, fallecida el pasado diciembre, fue la única en captar esas imágenes de la derrota de EE UU.

Los tres atestiguan la época en que "grandes revistas como Life mezclaban a Lauren Bacall y Humphrey Bogart con la Guerra de Corea", como rememora Leroy. "Hoy, Letizia o Carla Bruni lo acaparan todo. Y la razón es simple. Obtener noticias de verdad es muy caro", añade.

"La profundidad cuesta dinero", coincide Alexandra Avakian, que trabaja para National Geographic y presenta en Perpiñán sus "memorias visuales" en el libro Windows of the soul, también centrado en el mundo islámico, uno de los protagonistas de la edición. Avakian denuncia que, por todo un reportaje, las revistas pagan hoy lo que cuesta un hotel en el país donde se elabora. O que pretenden imponer tarifas planas para comprar imágenes. Los lectores, además, se han acostumbrado a la gratuidad con Internet. Así que Avakian sólo tiene una palabra para definir la situación: "Desastrosa".

Sorprende la confianza que ambos tienen en que la profesión aún existirá de aquí a 10 años. No saben decir cómo lo logrará, pero los últimos pasos de Avakian parecen sugerir que el futuro pasa por un divorcio entre la prensa y los fotógrafos, que se buscan la vida por otros caminos. Esta norteamericana, por ejemplo, se pudo trasladar a Bosnia para captar los efectos de la guerra gracias a un trabajo que le facilitó allí un diseñador de moda. Otras veces ha trabajado con diversas ONG.

Este divorcio lo ha consumado una de las promesas del festival, Miquel Dewever-Plana. "Antes de tomar una foto, me pregunto por qué y para quién la hago", dice, y nunca es para la prensa. Fue la Casa América de Cataluña quien publicó en un libro su primer reportaje sobre la violencia en Guatemala. Y es, entre otros, el millonario filantrópico George Soros el que ha pagado el trabajo que presenta en Visa sobre las tribus urbanas que perpetúan la violencia en el país centroamericano. Espera publicarlo en otro volumen y repartirlo en las escuelas guatemaltecas. "En la prensa, las imágenes perecen en 10 minutos", dice Dewever. "Yo prefiero devolver las fotos a los que se las he robado, darles un instrumento con el que reconocerse" y reflexionar sobre la pregunta más difícil, importante y más olvidada: ¿Por qué?

Las fotos del Visa buscan los porqués a la crisis en Pakistán (Sarah Caron, entre otros) o en Somalia (Pascal Maitre); a la violencia en el Congo (Dominic Nahr) o al narcotráfico en México (Jérôme Sessini). Leroy asegura que no lo ha tenido fácil a la hora de seleccionarlas. "Nunca había visto una producción tan pobre como la de este año", añade. "Recibo unos 4.000 trabajos al año y 3.000 de ellos son mierda. No se trata de hacer sólo buenas fotos: la información interesa cuando se presenta en su contexto".

Buscar ese contexto es para los fotoperiodistas de hoy difícil, pero también más importante que nunca para proteger su estatus profesional en un mundo donde florecen Flickr y Fotolog. "Con lo digital, cualquiera se puede sentir fotógrafo", explica Devewer-Plana. "La diferencia sólo se ve en el trabajo a largo plazo".

Hay reticencias, pero la Red ha puesto un pie en el Visa este año. Junto a los premios al mejor artista joven, que ha ganado Marcello Berrutti, un galardón reservado a las mujeres, que se ha llevado Justyna Mielnikiewicz, y otra distinción al mejor reportaje humanitario que ha recaído en Luca Catalana Gonzaga, este año se premiará por primera vez al mejor webdocumental.

Y es que Internet es una oportunidad si se usa bien y de forma profesional, asegura Leroy. ¿Y qué papel tienen las aportaciones de ciudadanos anónimos, como aquellos iraníes que colgaron en la Red los retratos de la violencia contra las recientes protestas iraníes? Leroy es tajante: "Una foto así nunca será expuesta en Perpiñán".