8 de janeiro de 2007

Pauta

Um corpo misteriosamente esticado no chão é o suficiente para saculejar o domingão na redação. Família desnorteada, repórteres alvoraçados. Morte consumada: uns choram, outros elaboram. Após permanecer por quatro horas em pé na porta de um prédio juntando hipóteses e suposições soltas aos caquinhos, a base de uma esfira com coca-cola gentilmente comprada pelo motorista do bonde, bate aquele questionamento: algum dia quis ser Capote? Pirações a parte, prefiro Talese.

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