7 de fevereiro de 2007

Sai pra lá!

Antes que o circo pegue fogo, lá de longe, o cheiro de fumaça apita no nariz dos sensíveis

Certa vez, pouco antes de completar seis anos de idade, minha mãe me falou que não era boa coisa agir sem sinceridade com as pessoas, sobretudo com os amigos. Me ensinou também que para ser feliz nessa vida é preciso cuidar do próximo, estabelecer relações saudáveis com as pessoas que estão ao nosso redor, além de banir da alma a prática de atitudes medíocres. Semear a paz, cultivar o amor. É que para cada ato mau pensado, há-de vir uma resposta incisiva e sem recompensa.

Ora, a vida de quem não ama é vazia. A vida de quem jamais foi amado é amarga. O descontrole de quem ama por obcessão fere mais que uma arma. O amor viciado beira a morte. Perigo mesmo é quando se ama por submissão. Ai perde-se a noção de tudo. O mundo vira ao avesso e os referenciais que levam à dignidade são abolidos. Optar pelo certo ou pelo errado já não convence mais já que a única coisa que satisfaz é obcessão por ter.

Fuder com a vida de alguém é perda de tempo. Não adianta pisar hoje porque certamente lá na frente há-de retornar com a mesma intensidade. Não é mau agoro. É a lei cósmica de causa e efeito. A física explica.

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