Pegada violenta - PARTE VII
Domingo de noite. Confesso que a tristeza me abateu só em pensar em ir encontrá-lo. Coisa de doido. Ele querendo me ver a qualquer custo e eu querendo correr porque alegria dele iria me machucar. Penso eu: se ele ficasse quietinho, na dele, manerinho, fazendo companhia podíamos assistir filminhos juntos, tagarelar na cozinha enquanto o rango fica pronto. Mas não. Ele não ia deixar fazer nada disso e, ainda por cima, certamente me deixaria mais rouxa ainda. Pensa ele: cadê essa mulher que não aparece? Eu ali adiando o contato noturno, até que recebi visita - diferente da de quinta, cheiro inédito no fucinho dele. Aproveitei a visita e fui botar a comida. Pra minha surpresa, a vasilha de água estava rachada no meio. Bóris até ameaçou estripulias com a visita, mas a implicancia dele é comigo. Nem deu bola pra visita, de novo. Ficou no meu pé. Ou melhor, no meu braço.
2 comentários:
Ô Fia! Que bom que cê tá inteira ... Tava preocupada! Mas ó, seis meses? Tu disse SEIS MESES ??? É nada de vida! O bicho é bichinho ... quase filhote ... Mas tu não pode perder - de hipótese alguma - quando teu pai e tua irmã chegarem! Ah Fia ... é cena inesquecível ... Prepara o video que vai dar record no You Tube!
Tá viva ainda, né? E o cão tb?
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