28 de abril de 2009
"Somos a memória que temos,
sem memória não saberíamos quem somos."
José Saramago
sem memória não saberíamos quem somos."
José Saramago
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tássia
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9:28 AM
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27 de abril de 2009
Assim diz o mestre:
El esfuerzo de escribir un cuento corto es tan intenso como empezar una novela. Pues en el primer párrafo de una novela hay que definir todo: estructura, tono, estilo, ritmo, longitud, y a veces hasta el carácter de algún personaje. Lo demás es el placer de escribir, el más íntimo y solitario que pueda imaginarse, y si uno no se queda corrigiendo el libro por el resto de la vida es porque el mismo rigor de fierro que hace falta para empezarlo se impone para terminalo. El cuento, en cambio, no tiene principio ni fin: fragua o no fragua. Y si no fragua, la experiencia propria y la ajena enseñan que en la mayoría de las veces es más saludable empezarlo de nuevo por otro camino, o tirarlo a la basura. Alguien que no recuerdo lo dijo bien con una frase de consolación: "Un buen escritor se aprecia mejor por lo que rompe que por lo que publica". Es cierto que no rompí los borradores e las notas pero hice algo peor: los enché al ovido.
Gabriel García Marquez, em Doce cuentos peregrinos.
Gabriel García Marquez, em Doce cuentos peregrinos.
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tássia
às
4:25 PM
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O regalo de Chávez para Obama
"Agora só nos falta ver
como aproveitará Barack Obama
da leitura de As veias abertas.
Bom aluno parece ser."
José Saramago
como aproveitará Barack Obama
da leitura de As veias abertas.
Bom aluno parece ser."
José Saramago
Achei super interessante saber que "As veias abertas da América Latina", de Eduardo Galeano, multiplicou mundo afora, depois do gesto do presidente venezuelano, durante a 5ª Cúpula das Américas. O livro passou a ocupar o segundo lugar dos mais vendidos da Amazon.com, ficando atrás de um outro com título um tanto curioso - "Liberdade e Tirania: um Manifesto Conservador", do escritor norte-americano Mark R. Levin.
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tássia
às
3:41 PM
0
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23 de abril de 2009
22 de abril de 2009
Pro dia nascer feliz


Chocolate pede dengo. Dengo puxa pra cama.
O lençol te enrola, o mundo chama. Pense no drama.
Resultado: café da manhã com delicioso cookie de chocolate e nozes.
Feito em casa, sem gordura trans.
E uma conseqüente enorme preguiça em ir pro trabalho de sombrinha.
Feito em casa, sem gordura trans.
E uma conseqüente enorme preguiça em ir pro trabalho de sombrinha.
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tássia
às
6:34 PM
2
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16 de abril de 2009
A um passo
O mar amanheceu cor de poesia. Uma mistura de tons azul calmo com um outro tom meio perolado bem claro. Bonito. Atrás das ondas, atrás dos surfistas, depois do navio, lá longe... na linha do horizonte, distância e profundidade se confundiam. Sem limite. Sem início, sem fim. Transbordando. Parecia um convite. Logo ali, a um passo de uma loucura.
Desejei estar lá.
O sinal abriu. Segui pro trabalho.
Desejei estar lá.
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tássia
às
8:29 AM
2
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15 de abril de 2009
Sobre diários [virtuais ou não]
Sem querer [necessariamente] justificar a existência desta [e de muitas outras] página pessoal [olha a concordância]. Na verdade, apenas para comentar... O escrito íntimo é um privilégio de muitos, não de uma minoria de "literatos iluminados". Qualquer indivíduo que tem a seu dispor uma folha de papel e um lápis é capaz de escrever um pouco sobre suas sensações, satisfações, angústias e questões pessoais. O especialista francês em auto-biografias, Philipe Lejeune, utiliza o escrito íntimo como fonte de pesquisa. Assim concluiu "Le moi de demoiselles", um importante trabalho sobre a escrita íntima das mulheres do século XIX, feito a partir de pesquisas em diários de mulheres anônimas na França. Lejeune descobriu em muitas delas o potencial para escritoras e em muitos diários o poder de documento. Sou um pouco menos otimista: poucos sabem escrever bem. Poucos. Ainda sim, acho que chega a ser um pecado sepultar dentro do estômago um devaneio qualquer, um punhado de idéias tortas. Palavras têm vida, precisam ser lidas. Aprecia quem quer. [baseado na leitura de "Blog: comunicação e escrita íntima", de Denise Schittine]
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tássia
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3:24 AM
3
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14 de abril de 2009
Qualquer amor já é um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura
Guimarães Rosa
um descanso na loucura
Guimarães Rosa
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tássia
às
11:31 AM
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7 de abril de 2009
Cagando sangre - a novela boliviana
Ontem de noite senti falta de compartilhar uma boa gargalhada com meus quatro companheiros de aventura andina - Vitinho, Sangio, Teus e Xícara. Tava assistindo no canal Futura o programa Passagem para... episódio "Bolívia - lá em cima, lá embaixo". Bem boladinho o programa. Mostrou La Paz e Santa Cruz de la Sierra. Não vou fazer agora uma resenha do conteúdo, vai reprisar hoje, às 23h. Vale a pena assistir. Escrevo apenas por conta dos minutos finais. Quando os créditos começam a subir, o apresentador, Luís Naschbin, costuma fazer uns comentários do que rolou nos bastidores da viagem. Ele falou da dificuldade de encarar a altitude quando se chega a La Paz e aos poucos a feição do rapaz foi ficando mais séria, mais triste e, de alguma forma, um pouco hilária. "Tive que ir ao médico. Muita dor de cabeça, dor de barriga. Ele disse que eu estava com salmonela. Em três dias a situação piorou bastante". HeHeeEhEheHe. Não precisa nem dizer os detalhes do que significa 'piorar bastante'. Digamos que , na Bolívia,ter dor de barriga é uma atração turística tão fundamental quanto mascar folha de coca. Passando por lá, você vai ter que provar. Projeto Bolívia que o diga!
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tássia
às
8:18 AM
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Comentário
Acabou o verão, é eu sei. Tem que trocar o layout, é eu sei. Tô sem tempo e sem criatividade. É. Tá foda.
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tássia
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7:56 AM
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1 de abril de 2009
Na piração tudo se dilui pelo prazer*
Aqui há duas semanas dormindo pouco comendo pouco (propositalmente) e cozinhando muito (pros outros!) cansada correndo sem tirar a bunda da cadeira cochilando no volante e a pensar e a escrever pouco embora o prazo estivesse fechando desanimada com o preço da passagem preocupada com a balança prestes a pagar a inscrição do Encuentro (em dólar) e o preço da estadia não faz idéia e ELA manda o texto, como sempre, muito bom com esforço a coisa ganha forma e fica claro, lê, acrescenta umas bobagens, ELA re-edita e formata e envia imediatamente, ficamos contentes porque aceitaram e não apenas aceitaram como pediram mais, agora vamos ter que esticá-lo em uma semana para compor um livro, ai que desespero! no fim do dia, na aula de espanhol vê que a interação com a gramática anda em baixa, tem dificuldade em juntar imperativos com pronomes não sabe conjugar direito os verbos irregulares e lembra da apresentação e pensa que vai ser um fiasco caso não agregue um bom vocabulário até lá e suspira para si mesma convencida que seria melhor se fosse em inglês e quando pensa no cacife se sente como um foca sem mais ter idade para ser mas volta a animar quando pensa na viagem porque a cidade é linda o país é bonito porque tem paixão pela América Latina e porque vai se lambusar de mumu porque com a companhia DELA certamente será maravilhoso ao menos hilário duas pobretonas com nariz aguçado para coisas de bom gosto e conseqüentemente** caras e lembra que quando o assunto é viagem de alguma forma as coisas fluem mesmo sem dinheiro dizem que é destino e é quando recebe o contracheque do mês com o stricto salário e não tem a mínima perspectiva de receber o freela da agência de publicidade e o da banda de reggae e o do jornal A Tarde, lembra que tem que comprar um vestido novo pra formatura da prima o mesmo que será usado dois dias depois nas Bodas na tia avó lembra que ainda não pagou o seguro do carro, a conta do celular não fez as unhas, não declarou o IR, não leu os textos do curso de extensão na pós da Ufba, sente raiva do desconto do inss , do plano de saúde entre outras cositas más e o freela do Ministério que era pra receber no final de janeiro té hoje nada e se dá conta de que perdeu os óculos de sol, tem que estudar pra uma prova megaultrasuper concorrida, e ainda por cima hoje é dia de ir ao shopping sem dinheiro e com a sogra*** o balde é de água congelando sim e sim se convence sim que só resta o prazer do texto, da foto. E do namorado, é claro. PQP! E não é piada de 1º de abril! (merda combina até na rima)
(*) como diria Barthes
(**) sai pra lá Novo Acordo Gramatical. Eu gosto da trema, vou usar e ponto.
(***) pura pressão. Ela é massa! :)
(*) como diria Barthes
(**) sai pra lá Novo Acordo Gramatical. Eu gosto da trema, vou usar e ponto.
(***) pura pressão. Ela é massa! :)
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tássia
às
7:58 AM
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