Idéia nova, novas cores
"É preciso que a gente se conforme
em arrancar regularmente os baobás
logo que se distingam das roseiras,
com as quais muito se parecem quando pequenos"
O Pequeno Príncipe
logo que se distingam das roseiras,
com as quais muito se parecem quando pequenos"
O Pequeno Príncipe
Caros leitores,
Passado o verão, e juntamente com ele as cores quentes e vibrantes, o novo template deste blog traz como tema o imbondeiro. Nativa de Madagascar, essa árvore encontra-se espalhada por toda Angola. Foi lá que a conheci (foto). Difícil não percebê-la imponente na paisagem. Enquanto tudo ao redor parece seco, sem vida, no interior do tronco, o armazenamento de água, que pode chegar a mais de 100 mil litros, o mantém forte e robusto. Árvore centenária, de folhas caducas e repercussão mítica, também é chamada de baobá - aquela que inspira a a canção Kaô, composição de Gilberto Gil e Rodolfo Stroeter, do cd O Sol de Oslo, de Gil (Pau Brasil, 1998) e também aquela que dá origem "as sementes terríveis" capaz de ameaçar o asteróide de O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry (EUA, 1943). No Brasil, tem o plantio associado ao candomblé. Para a religião de matriz africana, é árvore sagrada. Não deve ser podada ou arrancada. Alguns pés também foram plantados, no século XVII, na praça da República, em Recife (PE), e por lá permanecem tombadas pelo estado.
A resistencia à ação do tempo é sintetizada em beleza uma vez por ano, quando brotam as flores. O imbondeiro.baobá floresce durante uma única noite, geralmente no período de maio a agosto. E tudo que é extraído dela pode ser utilizado para fins medicinais - as folhas secas ao serem trituradas formam um pó que pode ser usado no combate a anemia, raquitismo, diarréia, reumatismo e asma. As sementes - têm o nome de múcua - são repletas de óleo vegetal e costumam ser consumidas assadas pelos africanos. Dizem também que as raízes das mudas, quando asssadas, têm sabor similar ao aspargo - ainda não provei.
"Se um morto for sepultado
dentro de um baobá,
sua alma irá viver enquanto a planta existir"
Crença africana
É difícil calcular a idade de um imbondeiro.baobá: o caule não forma aqueles anéis internos que os biólogos costumam utilizar como referência para medir a longevidade das árvores. Porém, sabe-se que pode viver por seis mil anos, sendo, então, mais resistente que a seqüoia, aquela conífera gigante, originária da Califórnia que costuma ter, em média, quatro mil anos de vida.dentro de um baobá,
sua alma irá viver enquanto a planta existir"
Crença africana
A resistencia à ação do tempo é sintetizada em beleza uma vez por ano, quando brotam as flores. O imbondeiro.baobá floresce durante uma única noite, geralmente no período de maio a agosto. E tudo que é extraído dela pode ser utilizado para fins medicinais - as folhas secas ao serem trituradas formam um pó que pode ser usado no combate a anemia, raquitismo, diarréia, reumatismo e asma. As sementes - têm o nome de múcua - são repletas de óleo vegetal e costumam ser consumidas assadas pelos africanos. Dizem também que as raízes das mudas, quando asssadas, têm sabor similar ao aspargo - ainda não provei.
4 comentários:
O layout novo ficou lindão, dona moça! :P
bjks
bravo, bravíssimo! lindo o leiaute. bjs hilcelia
gracias, queridas!
saudade das 2 =)
Uma amiga queria quesabedetudo me contou que ali na Federação, no caminho da TV Bahia, tem um baobá enorme bem no meio da rua, que virou uma praça.
Ela viu quando plantaram a árvore. Disse que no ínicio a "arvorezinha" parecia mato. Mas cresceu e ela viu também. Ela disse que foi um belo presente ver "o sagrado" crescer todo dia a caminho do trabalho
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