23 de janeiro de 2006

Não tente fazer isso na rua

SEXTA-FEIRA DE NOITE

- Como?? Você não sabia?? -- Porra, de novo essa pilha bizarra??? Não caio mais nessa. - Oxe, rapaz. É verdade. -- Tá bom então. Cês acham que sou idiota... todo dia é essa historinha. segundos depois, sob reprovação de alguns olhares... -- Peraí, é verdade mesmo???
(Eu, com cara de tacho, no niver de Piauhy, ao descobrir que dessa vez não era mentira. O Japa vai ser pai.)

- Oi, vamos conversar, gatinha? -- Já estou conversando [aponta para a amiga]. - Poxa, só tem gay e lésbica nessa festa!!!
(Conclusão precipitada de um carioca meio perdido, meio revoltado, meio decepcionado, no ensaio de Os Mascarados. Havia ressalvas.)

SÁBADO DE MANHÃ
- E aí!! Bom dia, como foi ontem? -- Ã? Ontem?? Ãããã... ontem... - É, rapaz! Ontem! Fez o que? -- Poxa, não lembro... peraí, vou ver se lembro e te ligo.
(Clarissinha, ao ser acordada por Rafa, pós noitada nos Mascarados.)
SÁBADO DE NOITE
- Rapaz, cadê minha bolsinha? -- Calma, deve tá por aí. mexe, remexe, revira tudo e... -Rapaz!!! Cadê minha bolsinha??? -- Olha por aí, deve tá aqui. - Porra, já olhei!! Não tá!! mexe, remexe, revira tudo novamente e... - Só não quero que quem encontre tome susto!!! @$*#%#!!!
(Mônica, pirada com o sumiço de algo muito importante, no Flamengo, pouco antes daquilo tudo acontecer)

- Pelo amor de Deus, alguém aí tem uma seda? ninguém se manifesta... - Um colomy? ninguém se manifesta... - Um guardanapo, papel de pão ou qualquer coisa que me ajude a fechar esse baseado.
(Sujeito paloso, de identidade ignorada, desesperado, em Stella, na festa desnecessária)

- Tem certeza que é por aqui? -- É rapaz, por ali sai. Olha o pessoal indo também. pooooooooooooooft!!! acelera e... pooooooooft -- Ih, atolou.
(Clarissa e Mônica seguindo o carro do maluco - o qual eu estava dentro - depois da festa desnecessária em Stella)
- Ainda bem que tem gente vindo atrás. -- Pois é, já é uma luz nessa escuridão. - Ihhhhh, são vocês??? risos e risos.
(Marta e Kêka com crise de riso frustada ao descobrir que Mônica e Clarissa estavam no carro de trás, também atolado, Stella)
- Rapaz, eu não quero nem contar essa porra pra ninguém. É inacreditável. Ou melhor, isso é atestado de maluquice!!!
(Eu, cavando um buraco na areia fofa, indignada com a situação na qual estava envolvida: seis mulheres, um maluco e dois carros atolados num lugar bastante escuro)
-Tassinha, ficou alguma coisa com você? -- Não, velho. Tá tudo aí. --Tem certeza? Cadê o isqueiro? - Porra!!! Toda vez é essa nóia ... #$%!!!@*!!!
(Resmungando dentro do carro já desatolado)
- Ô velho, se ligue, quando você ver a loucura apertar, se esquive!
(Minutos depois, aconselhando Mônica e Clarissa a não acompanhar o maluco na hora de voltar pra casa)
DOMINGO DE MANHÃ
"Com a alma aliviada e os batimentos cardíacos recuperados".
(Estado de saúde de Martinha após passar por momentos tensos na noite anterior)
DOMINGO DE NOITE
- O que foi aquilo ontem? -- Tudo errado. Perdi a parada. Não teve a festa. E o carro carro ainda atolou na outra festa que nem era pra gente ter ido.
(Balanço do final de semana atípico feito por Mônica)

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