27 de maio de 2006

Post nº 1

Série "Dá licença, eu quero viver"

Ser homem como somos é funcional?
Creio que não. Todos os nossos passos só contribuem para acelerar a morte. E ainda digo mais: devíamos viver feito gnomos.

Retranca 1: Alimentos, a fonte da vida.

Reparem os fast-foods [coisa que eu gosto e consumo bastante, por sinal]. Junkie food não faz bem. Ah, mas não faz mesmo. É até gostoso, uma delícia. Mas dr. Fernando já me convenceu que a gente morre pela boca. Os corantes das comidas paralisam lentamente nossos fígados. A carne bovina desmata a Amazônia mais que as queimadas. No Marajó tem bem mais búfalo que gente, muito mais. Trangênicos podem causar câncer. O açúcar refinado é o grande vilão. É que nem cocaína. Causa euforia, satisfação. Prazer! É vício mesmo, de verdade. Tem gente que não passa um dia sem. Sente até tontura, vertigem quando não consome açúcar. Tá com dor de cabeça? Come um "docinho" que passa. Eu mesma assumo: não sei viver sem açúcar. E o que é saudável a gente diz que não tem sabor, é insosso e sem sustância. A natureza oferece uma infinidade de alimentos saborosíssimos, mas a gente gosta mesmo é do quê? F-r-i-t-u-r-a. Não é? Isso a natureza não nos deu. Nós que criamos com as próprias mãos. E se a natureza não deu, de graça, não faz bem. Exagero? Né não. Pense duas vezes nas nossas criações alimentares - elas levam à morte. Trocar beterraba com agrião por uma coxinha da Perini. Tá doido? Vegetal cru por uma picanha com mostarda e alho. Pirou? Eu não troco. Nem pensar. Fizemos a Revolução Industrial Alimentar, e o que ganhamos com isso? O-b-e-s-i-d-a-d-e. E artérias entupidas. Fomos criados assim: gostoso e sem saúde. Diferente dos gnomos - eles sabem extrair o mel bom que a natureza oferece. Frutinhas viram tortinhas e sucos diversos, grãos viram ensopados maravilhosos junto com as verduras. Fora os caldos com folhas e hortaliças. Para os gnomos, a felicidade se irradia da mesma forma que a fragrância de um fruto maduro. E como comida é amor, é preciso se alimentar sem pressa, dando atenção ao que se come. A síntese da "comida rápida" é forte indício para a escassez de sensibilidade.

3 comentários:

Denis disse...

Querida, essa nossa sincronia pública foi além da conta! Tá lá no meu blog pessoal o diálogo com a Prozinha ... nem acreditei qdo li aqui no teu! A gente combinou e deu certo ... (eu, me enganando...) Bezos.
Denis
( o Junior já botou tuas colaborações. Das bôôôôôôas! )

Anônimo disse...

Preciosas reflexões...Dá vontade até de te convidar para beber um certo um chá lá em casa.
C. G.

Fábio Bito Caraciolo disse...

fala figurinha amarela e nem tão verde...
sabendo preparar, até um sanduiche de verdura fica gostoso. Leila mesmo faz uns milagres com coisinhas verdes e ricota... ehehhe... mas que não há nada como um BigMac, isso não há... ehhehe