29 de outubro de 2007

Felicidades, Bito!














Hoje é aniversário
do menino mais chato, pirracento e dengoso do mundo.
Minha prova viva de que opostos
podem sim conviver juntos.
Prosperidade, amigo.
Hoje e sempre!

28 de outubro de 2007

Life level's


Sei não. Domingo, meu dia predileto da semana. Ainda mais de folga com sol forte lá fora. Bem do jeito que gosto. Seria ideal não fosse a semana porradona. Trabalho, trabalho, trabalho. Leituras. Amigos. O filme, o nosso filme. E nas horas vagas, dedicação a ele, o nosso filme. Resultado: trabalho, trabalho, trabalho. Quase sem life. Sinto-me mais fraca que lutador de game de atari. Sei não. Amanhã é segunda e... sei não.

24 de outubro de 2007

23 de outubro de 2007

Rock'n roll

Atualizado dia 28/10
O som que me embala há duas semanas. Foto: site oficial


Às vezes gosto de remexer CDs antigos. Deixo aqui só as melhores do Barão e Cazuza carreira solo. Pro meu gosto, pelo menos.


Nosso mundo Pedra, flor e espinho Cuidado Por você Declare guerra Segredos Procuro um amor Flores do mal Eu te desejo Eu preciso dizer que te amo (Cazuza e Bebel Gilberto - lindo!) Frases perfeitas (Cazuza - demais!) Malandragem dá um tempo (versão Frejat) O poeta está vivo (adoro!) Mais uma dose (versão Barão e Gabriel Pensador) Faz parte do meu show (Cazuza) Não amo ninguém (Cazuza) O mundo é um moinho (é de Cartola, mas Cazuza cantando cai bem, embora a original seja imbatível) Nosso amor a gente inventa (Cazuza) Todo amor que houver nessa vida (Cazuza)

22 de outubro de 2007

Day after

"Andar com fé eu vou, a fé não costuma falhar"

19 de outubro de 2007

Qual é o disco?






















Lanço o desafio. Quem descobrir
qual capa de disco foi utilizada como fonte de
inspiração para a foto que vai pro próximo cartaz
do Baile ganha um doce. Dica: é um som que sempre toca na festa.

18 de outubro de 2007

Making off

Cansada de penar atrás da câmera, Marina resolveu voar. Hoje, na Facom.

Caro leitor:

Te desejo tudo em dobro.
Fique a vontade, volte sempre.










Imagem: adaptação da pintura The Dangerous Liaison (1926), Rene Magritte. Original aqui.

17 de outubro de 2007

Mundos opostos

As mulheres são de Vênus, os homens de Marte.

"Viver tem dessas coisas:
de vez em quando se fica a zero.
E tudo isso é por enquanto.
Enquanto se vive"
(Clarice Lispector)

15 de outubro de 2007

Envolva-se!

Amanhecer na Vila de Jenipapo, Ilha do Marajó - Pará. Agosto, 2005
Aderi à campanha enviada por Carminha.

7 de outubro de 2007

Para Seo Ari

"Só uma grande intuição pode ser bússola nos descampados da alma", Fernando Pessoa.

Juli escreveu pra mim:

"Eu queria decifrar as coisas que são importantes.
(...) Queria entender do medo e da coragem,
e da gã que empurra a gente para fazer tantos atos,
dar corpo ao suceder.
O que induz a gente para más ações estranhas
é que a gente está pertinho do que é nosso, por direito,
e não sabe, não sabe, não sabe!"
Guimarães Rosa, o mestre


Aproveito pra dizer:
O que entendo por "más ações estranhas" pode ter conseqüências irreparáveis. O belo fica torto truncando a percepção dos sentidos. Esse é o primeiro passo para afastar a clareza dos sentimentos.

5 de outubro de 2007

Quando a Coelba bater na sua porta, cuidado!

Não ia nem escrever nada de tão grande que foi a raiva. Mas é que acabo de cruzar com meu vizinho indignado com o corte de luz feito pela Coelba. Detalhe: com a conta paga. Passei por situação semelhante faz três dias. Estava em casa, por volta das 3 da tarde, coisa rara de acontecer. Descansava na tranqüilidade do meu quarto após ter levantado às 4h30 da manhã para fazer um ensaio fotográfico lá no Recôncavo. Toca o interfone, atende minha prima Ivana que bate na minha porta com a seguinte notícia: tem um funcionário da Coelba pedindo o recibo dos meses 6 e 7, caso contrário, vai cortar a luz. Ã? Mas não estamos no mês 10?, contestei.

De qualquer forma, levantei da cama em busca do bendito recibo com a certeza de que meu pai, pessoa que sustenta a minha casa, não tinha 'esquecido' de pagar a luz. Após revirar algumas gavetas encontrei o do mês 6. Fui ao encontro do funcionário da Coelba para explicar que devia ter errado de domicílio. O apartamento 301 do edifício Tânia estava com tudo em dia.

E o mês 7?, perguntou o sujeito em tom arrogante, enquanto um outro ficou me olhando do carro. Não encontrei, meu amigo. Mas pode ligar pro seu chefe e pedir pra ele verificar no sistema, é algum equívoco, tá tudo em dia, garanti. Acho bom a senhora apresentar o mês 7, vou cortar a energia, ameaçou.

Foi a partir da aí que comecei a me irritar profundamente. Olha aqui brother, vai cortar coisa nenhuma, retruquei. Peraí que vou ligar pro meu pai pra tentar localizar esse maldito recibo. Detalhe: meu pai não é desocupado não. Tive que tirar o coroa da sala de aula lá no Isba, em Ondina, pra atender o telefone. "O recibo tá numa pasta no carro. Fale pra ele [o sujeito da Coelba] que chego aí em meia hora", disse meu pai. Situação que por si só já me deixou irritadíssima. Como é que pode uma coisa dessas, a pessoa interromper o trabalho, se deslocar, pra apresentar conta de luz para comprovar que tudo não passou de um mal entendido. Companhia elétrica de merda! Mas vamos lá...

Desligo o telefone e me dirijo ao funcionário da Coelba com a seguinte explicação: o recibo tá com meu pai, o proprietário do imóvel. Ele é professor, tá dando aula em Ondina, pediu pra você aguardar meia hora que ele já tá vindo pra casa trazer o recibo.

Meia hora??? Posso esperar não, senhora. COmo não, meu filho? Não é uma questão de 'poder', você vai 'ter que' esperar. Sinto muito, senhora, finalizou o sujeito sacando do bolso um alicate de bico fino. Tá doido????? Não vai cortar p**** nenhuma!!!, avancei furiosa.

Nesse momento o espetáculo já chamava atenção de quem passava na frente do prédio. O funcionário da Coelba - nem aí pra mim muito menos pros 30 minutos solicitado- abriu o contador e cortou os fios interrompendo o fornecimento de energia elétrica da minha residência.

Filho de uma quenga manca!!! Corja de incompetentes!!! Onde já se viu um absurdo desses!!! Trate desfazer essa merda agora!!! Gritei, gritei muito. Pensei até que minha garganta ia pocar. O infeliz nem aí, deu as costas, entrou no carro [aquele que vem com escadinha em cima, sabe?] e se picou.

Subi pra casa soltando fogo pelas fuças. Abro a porta e o cenário: máquina de lavar interrompida, Renata, a lavadeira, com duas pilhas de roupa pra passar, aspirador de pó no meio da sala, computador e demais eletrodomésticos que estavam ligados todos interrompido bruscamente. Furiosa, pego o telefone para ligar pra Coelba e me dou conta de que sem luz o sem fio não funciona. Celular não tenho. Perdi. Ainda por cima tive que ir telefonar na casa da vizinha.

Aí começou aquela novela que se passa ao discar para qualquer 0800. Aperte "2", se você quer isso. Aperte "9" se você quer aquilo outro. Sem falar na vinheta INFELIZ repetida incessantemente. "Coelbaaaa, sempre ao seu ladoooo. Coelba, sempre ao seu ladooooo. Coelba, garatia de bem estar".

De tão irritada eu não conseguia nem raciocinar mais. Até que uma atendente apareceu na linha. Boa tarde, sou Luciana, em que posso ajudá-la? Não quero falar com você não, querida. Cadê seu chefe? Chama o superintendente. Quero falar com o responsável por essa merda aí. Algum problema, senhora? A senhora pode se identificar? Sou Tássia e graças a incompentencia de vocês a luz da minha casa acabou de ser cortada sendo que a conta está paga! Está paga, senhora? A senhora tem certeza que...

Ô SUA PUTA. NÃO OUVIU O QUE FALEI NÃO? EU QUERO FALAR COM O SEU CHEFE. Senhora, para seu conhecimento, esta ligação está sendo gravada. ÓTIMO, GRAVE! GRAVE MESMO. GRAVE CADA PALAVRA DO QUE ESTOU DIZENDO: A LUZ DA MINHA CASA FOI CORTADA COM A CONTA PAGA. Vai chamar seu chefe ou vou ter que procurar o Procon? Um momento, senhora...

"Coelbaaaa, sempre ao seu ladoooo. Coelba, sempre ao seu ladooooo. Coelba, garatia de bem estar".

Aline, boa tarde. Em que posso ajudar? Você é a superintendente? Sou, senhora. Algum problema? Um problemaço, Aline... blá blá blá... contei toda a novela. Senhora, um minuto, vou verificar no nosso sistema. [segundos passam] Realmente, senhora. Não consta aqui nenhum mês em aberto. Me diga, Aline, vocês não têm vergonha de uma mulequeira dessas não? Senhora, peço desculpas pelo transtorno, o fornecimento de energia da sua residência vai ser normalizado ainda hoje. Não aceito seu pedido de desculpa não, quero registrar uma queixa. Senhora, infelizmente não disponibilizamos esse serviço no momento. NÃO?! COMO NÃO? É que a queixa só pode ser registrada quando... Tá, tá, tá... manda seu funcionário vir aqui ligar a luz da minha casa agora que meu freezer tá descongelado, tem um trouxa de roupa ensopada na máquina de lavar e eu preciso ligar o computador pra trabalhar. Pode me confirmar o endereço, senhora? Sim, rua Professor ... ... ... Obrigada, senhora. Em quatro horas o fornecimento de energia da sua residência será normalizado. QUATRO HORAS? Tá louca, minha filha? São 4 horas da tarde, tá dizendo que vou ficar até 8 da noite no breu por causa de um erro de vocês???? Só pode ser piada uma coisa dessas. Trate de mandar alguém vim resolver isso AGORA. Senhora, infelizmente, esse é o prazo que a empresa dá para esse tipo de serviço. Aline, eu não vou esperar, preciso trabalhar, também tenho prazo, acho bom você ligar essa merda agora, vocês estão me prejudicando, vou dar uma queixa no Procon. Senhora, vou ver o que é possível fazer para agilizar o atendimento.

Meu pai chegou em casa e disse que eu tava nervosa demais. "Menina, se acalme. Desse jeito vai ter uma síncope". É verdade. Faz tempo que não me desgastava tanto. Passei o resto do dia com dor de cabeça. E de nada adiantou tanto escândalo. Só ligaram a luz depois das 19h. Quando a nova duplinha da Coelba chegou pra desfazer a merda, soltei Bóris escada abaixo. Os dois funcionários quando viram El Terrible correndo feito um touro em direção a eles deram pra trás em nítido sinal de medo. Não quiseram nem passar do portão. Meu pai desceu pra pegar o cachorro e quando voltou pra casa brigou comigo. "Você tá barraqueira demais, menina". Barraqueira não, fico é indignada, revoltada com um absurdo desses. "Mas esses dois cumprem ordem, não é culpa deles. Não precisava soltar o cachorro. Vai que Bóris dá uma mordida neles, imagina a confusão que ia ser", disse a experiência paterna. É bom que eles já avisam lá na Coelba e não voltam nunca mais, retruquei. Fim da história.

Lembram do meu vizinho lá no início do post? Daqui da janela vejo o apartamento dele todo apagado. Ele, coitado, tá aqui feito um louco sem saber o que faz com os peixes do aquário prestes a morrer por falta de oxigênio graças a mais um equívoco da Coelba.

1 de outubro de 2007