27 de janeiro de 2007

Festival de Verão (4)


Tenda eletrônica

23 de janeiro de 2007

22 de janeiro de 2007

Terminal

Estação da Lapa. Hoje, antes do protesto contra o aumento da tarifa de ônibus.

19 de janeiro de 2007

Dose dupla

Pra desbaratinar do trampo insano, Toquinho e um violão com direito a Cau Gomez no foyer do TCA.

17 de janeiro de 2007

O que há, João?

Como moradora e amante de Salvador, tenho queixas a fazer sobre o estado de conservação da cidade e prestação de serviços aos turistas em pleno verão.

As barracas de praia continuam inacabadas;
Estacionar na orla tá cada dia pior: difícil e inseguro;
O elevador Lacerda tá que nem as escadas da Lapa: pára toda semana;
A tarifa de ônibus prestes a aumentar;
O síteo arqueológico da Praça da Sé carece de faxina urgentemente;
Alguém tem que dizer aos ambulantes do Centro Histórico que não é necessário pular em cima dos turistas;
Câmbio negro no porto de Salvador;
Panfletagem primária da Emtursa com informações que subestimam a inteligência dos turistas;
Amaralina sem quiosque das baianas;
Praia do Flamengo com engarrafamento quilométrico aos domingos;

15 de janeiro de 2007

Fotógrafos :: at work

Eu, a própria.
Margarida Neide, a Margot!!! Meu alicerce na fotografia. Às 8h, na Conceição da Praia

Thiago Fernandes, Thi!!! Na Praça da Sé desde 5h50 fazendo dupla comigo.

Haroldo Abrandes, às 6h, no Memorial das Baianas

9 de janeiro de 2007

Mulher parideira

Eliete. Aos 40 anos, mãe de oito filhos e avó de uma criança de dois anos. Não satisfeita, deu à luz a trigêmeos. Mais detalhes na 1ª págia de A Tarde de hoje.

8 de janeiro de 2007

Que assim seja!

Restam apenas 17 minutos. Daqui a pouco o domingo se apaga e entra em cena a tranqueira cotidiana, dia mais conhecido como segunda-feira. E é exatamente assim que a semana começa. Contorcionismo para cumprir todo tipo de deadline.
P.s.: Essas duas gracinhas aí, craques em assobiar e chupar cana, fazem parte do seleto staff do Cirque du Soleil. Cena do espetáculo "Alegria".

Imperdível

Pauta

Um corpo misteriosamente esticado no chão é o suficiente para saculejar o domingão na redação. Família desnorteada, repórteres alvoraçados. Morte consumada: uns choram, outros elaboram. Após permanecer por quatro horas em pé na porta de um prédio juntando hipóteses e suposições soltas aos caquinhos, a base de uma esfira com coca-cola gentilmente comprada pelo motorista do bonde, bate aquele questionamento: algum dia quis ser Capote? Pirações a parte, prefiro Talese.

  • Leia matéria na íntegra.
  • 5 de janeiro de 2007

    2007

    Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso Tempo tempo tempo tempo Quando o tempo for propício Tempo tempo tempo tempo De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido Tempo tempo tempo tempo E eu espalhe benefícios Tempo tempo tempo tempo O que usaremos pra isso fica guardado em sigilo Tempo tempo tempo tempo Apenas contigo e comigo Tempo tempo tempo tempo
    (Caetano Veloso)

    27 de dezembro de 2006

    Leitura de hoje

    "Mucho de la vida no puede ser explicado sino sólo presenciado"

    Filme de ontem

    Nascidos em bordéis (Born Into Brothels), simplesmente imperdível. Documentário filmado na periferia de Calcutá, Índia, com crianças filhas de prostitutas. Vencedor do Oscar 2005.

    Que a vida de uma criança nascida do ventre de uma prostituta é coisa dura já é de se imaginar. Sobretudo as que habitam a Luz Vermelha, em Calcutá. Terceiro mundo, mais do que subdesenvolvido: desumano. E se o objetivo é fazer um recorte dessa realidade nada melhor do que passar a câmera para os personagens da história - os próprios rebentos. Foi o que fez a fotógrafa Zana Briski, autora do documentário. Essa é a grande sacada. Descentralizar o olhar, tirar o poder de registro da mão do diretor e deixar que a história seja contada por quem dá origem ao enredo.

    Quem curte fotografia fica logo abobalhado. É fascinante ver um monte de guri com máquinas em punho. Briski forneceu o equipamento - máquinas analógicas e filmes coloridos - e pacientemente ensinou noções básicas de fotografia. Básicas mesmo. Nada de obturador, diafragma, campo de profundidade, regra dos terços, contra-luz, dupla exposição etc. Nada disso.

    Os garotos aprenderam que fotografia é a arte de colocar o mundo dentro de uma moldura. Que para o filme queimar basta abrir a máquina no momento errado. E que à noite seria necessário usar o flash. Pronto. Foi o suficiente para render imagens geniais. Arrisco até em dizer que as fotos são perfeitas. São imagens que unem fotodocumentarismo e arte em alta dosagem - ou seja, aquela fórmula perfeita traçada por Bresson e Capa e que muitos fotojornalistas se esforçam para seguir a risca.

    Pra completar, os garotos também foram incluídos no processo de edição. Creio que seja inédito - ao menos raro - um fotógrafo de formação profissional incentivar o diálogo nesse momento. Porque edição trata de uma decisão crucial, na qual se determina o certo e o errado, o melhor e o pior, o que entra e o que sai. Esse tipo de julgamento só o melhor da equipe costuma fazer. Apenas o mais experiente é considerado hábil para editar. Uma espécie de hierarquia profissional.

    E não é que o processo foi invertido? As melhores imagens foram eleitas justamente pelos que tinham menos bagagem. Profissional, quero dizer. As próprias crianças opinaram, defenderam seus gostos, determinaram o que era ruim e o que era bom. O resultado? Aprovado por completo por seletos críticos de arte em Nova Iorque, onde as imagens foram postas em exposição.

    As fotos foram vendidas, o dinheiro arrecadado foi revertido em um projeto chamado "Kids with cameras". As crianças passaram a estudar contrariando o fluxo que, mais cedo ou mais tarde, as levaria a ocupar o posto da mãe como ocorre na Índia a cada troca de geração. Melhor impossível.

    Só pra florear um pouco mais, Nascidos em bordéis bateu o sucesso de bilheteria de Super Size Me, que ataca as cadeias de fast-food nos Estados Unidos, e Tupac: Resurrection, sobre o assassinato do rapper Tupac Shakur. Também foi bem recebido pelos festivais, incluindo o de Sundance, onde ganhou o troféu do público e foi indicado para o Grande Prêmio do Júri.

    25 de dezembro de 2006

    É Natal!

    O Correio da Bahia [pois é, sou assinante] chegou à minha casa pontualmente às 7 horas nesta segundona natalina tão fino quanto uma hóstia. - Cadê o resto do jornal?, perguntei ao motoboy, que seguiu picado sem me responder uma palavra. Não diferente, três horas depois, já na redação do vespertino onde trabalho, encontro estampado na primeira página uma foto de arquivo [7/12/2006] ilustrando uma matéria factual. - Ué, tinha texto mas não tinha imagem? Como assim?. Silêncio mais uma vez. Ninguém responde. Até mesmo porque às 10 da manhã de pé mesmo só a turminha do On Line, que, prontamente, a essa hora já tinha atualizado nove canais de notícia, já tinha manchetado [mais uma vez] o atraso nos aeroportos e dado com destaque a morte de James Brown. Para os leitores soteropolitanos, foto e texto da liberação do viaduto na Tancredo Neves, bem aqui na frente. O resto da redação... às moscas. Nenhum som de teclado, nenhum ruído de comunicação entre editores e repórteres, nenhuma das portas que levam até a direção gemeu. Chiquinho não fez o café. Quem quiser que se contente com um copo d'água. Até a sinfonia dos 500 ramais perdeu o compasso. Agora são 1h22 e a Sibéria é aqui. 21ºC ar condicionado é demais para três corpos em situação estática. Elói acaba de chegar da rua com fotos "de praticamente nada". Digo que hoje nem vou pra rua. Ninguém briga comigo, prossegue o silêncio. Nenhum telefone tocou até o momento. Nem o do Alô Redação. Levanto a cabeça e dou uma olhada na rua: um, dois, três, quatro. Em segundos, passam quatro carros abarrotados de prancha no teto. Bem que na última semana do ano jornal podia sair dia sim dia não. Né não?!

    24 de dezembro de 2006

    Causa e efeito

    "Bumerangue é o efeito
    O que for daquela forma, retorna com a mesma intensidade, de modo perfeito
    Daquele mesmo jeito

    Ação e reação
    Tipo João bobo, tipo saco de boxe
    O famoso e laureado V. V. (vai e volta)
    (...) Negatividade, positividade: o seletor é você (tudo é vai e volta)"
    B. Negão

    Flashback

    Parte I

    Cá estou uma hora dessas da noite a revirar gavetas. É Natal, a árvore está montada e o queijo de cuia devidamente aberto. O presépio não fica mais na estante, perto dos livros. Esse ano foi parar na prateleira de vidro do banheiro. As imagens são de sabão. Enquanto Papai Noel não despenca chaminé abaixo, fico aqui a revirar gavetas. Nem sei dizer o que estou procurando. Não há motivo específico, apenas uma vontade repentina de encontrar alguma coisa inusitada. E como bem diz o ditado: quem procura acha.



    :: como minha letra mudou!:: :: nunca mais pratiquei. pura falta de tempo ::
    :: passa-tempo em caixinha de chiclete :::: pescado gratuitamente em alguma porta de banheiro de algum bar ::

    23 de dezembro de 2006

    Flashback

    Parte II: Recente, porém encafuado
    Auto-retrato por Pedro, fotógrafo. doido00 desde sempre

    Como é bom ter 18!!! Vinha, modelo, companheira desde o colegial
    Difícil saber quem é mais pinel. Mônica, pintora-andarilha. Bito, fotógrafo-retirante.

    Deu até vontade de cortar o cabelo assim novamente. Thiago, mais um fotógrafo. Debandeou pra São Paulo que nem Bito.

    Muitas noites perdidas fazendo trabalho de Planejamento gráfico. O sorriso é por causa da nota.

    Bito sempre levava Bebel (o violão) pra aula... Era assim que ele paquerava as meninas

    Aldema e Denis! Magina... nem sabia que tinha foto das duas em casa. Esse dia Denis explicou que eu e Bito tinhamos filmado tuuuudo errado.

    Óculos no meu rosto é coisa rara. Nem tenho mais... quebrou. Essa é na sala da Pró. Ê coisa boa :)