9 de janeiro de 2007

Mulher parideira

Eliete. Aos 40 anos, mãe de oito filhos e avó de uma criança de dois anos. Não satisfeita, deu à luz a trigêmeos. Mais detalhes na 1ª págia de A Tarde de hoje.

8 de janeiro de 2007

Que assim seja!

Restam apenas 17 minutos. Daqui a pouco o domingo se apaga e entra em cena a tranqueira cotidiana, dia mais conhecido como segunda-feira. E é exatamente assim que a semana começa. Contorcionismo para cumprir todo tipo de deadline.
P.s.: Essas duas gracinhas aí, craques em assobiar e chupar cana, fazem parte do seleto staff do Cirque du Soleil. Cena do espetáculo "Alegria".

Imperdível

Pauta

Um corpo misteriosamente esticado no chão é o suficiente para saculejar o domingão na redação. Família desnorteada, repórteres alvoraçados. Morte consumada: uns choram, outros elaboram. Após permanecer por quatro horas em pé na porta de um prédio juntando hipóteses e suposições soltas aos caquinhos, a base de uma esfira com coca-cola gentilmente comprada pelo motorista do bonde, bate aquele questionamento: algum dia quis ser Capote? Pirações a parte, prefiro Talese.

  • Leia matéria na íntegra.
  • 5 de janeiro de 2007

    2007

    Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso Tempo tempo tempo tempo Quando o tempo for propício Tempo tempo tempo tempo De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido Tempo tempo tempo tempo E eu espalhe benefícios Tempo tempo tempo tempo O que usaremos pra isso fica guardado em sigilo Tempo tempo tempo tempo Apenas contigo e comigo Tempo tempo tempo tempo
    (Caetano Veloso)

    27 de dezembro de 2006

    Leitura de hoje

    "Mucho de la vida no puede ser explicado sino sólo presenciado"

    Filme de ontem

    Nascidos em bordéis (Born Into Brothels), simplesmente imperdível. Documentário filmado na periferia de Calcutá, Índia, com crianças filhas de prostitutas. Vencedor do Oscar 2005.

    Que a vida de uma criança nascida do ventre de uma prostituta é coisa dura já é de se imaginar. Sobretudo as que habitam a Luz Vermelha, em Calcutá. Terceiro mundo, mais do que subdesenvolvido: desumano. E se o objetivo é fazer um recorte dessa realidade nada melhor do que passar a câmera para os personagens da história - os próprios rebentos. Foi o que fez a fotógrafa Zana Briski, autora do documentário. Essa é a grande sacada. Descentralizar o olhar, tirar o poder de registro da mão do diretor e deixar que a história seja contada por quem dá origem ao enredo.

    Quem curte fotografia fica logo abobalhado. É fascinante ver um monte de guri com máquinas em punho. Briski forneceu o equipamento - máquinas analógicas e filmes coloridos - e pacientemente ensinou noções básicas de fotografia. Básicas mesmo. Nada de obturador, diafragma, campo de profundidade, regra dos terços, contra-luz, dupla exposição etc. Nada disso.

    Os garotos aprenderam que fotografia é a arte de colocar o mundo dentro de uma moldura. Que para o filme queimar basta abrir a máquina no momento errado. E que à noite seria necessário usar o flash. Pronto. Foi o suficiente para render imagens geniais. Arrisco até em dizer que as fotos são perfeitas. São imagens que unem fotodocumentarismo e arte em alta dosagem - ou seja, aquela fórmula perfeita traçada por Bresson e Capa e que muitos fotojornalistas se esforçam para seguir a risca.

    Pra completar, os garotos também foram incluídos no processo de edição. Creio que seja inédito - ao menos raro - um fotógrafo de formação profissional incentivar o diálogo nesse momento. Porque edição trata de uma decisão crucial, na qual se determina o certo e o errado, o melhor e o pior, o que entra e o que sai. Esse tipo de julgamento só o melhor da equipe costuma fazer. Apenas o mais experiente é considerado hábil para editar. Uma espécie de hierarquia profissional.

    E não é que o processo foi invertido? As melhores imagens foram eleitas justamente pelos que tinham menos bagagem. Profissional, quero dizer. As próprias crianças opinaram, defenderam seus gostos, determinaram o que era ruim e o que era bom. O resultado? Aprovado por completo por seletos críticos de arte em Nova Iorque, onde as imagens foram postas em exposição.

    As fotos foram vendidas, o dinheiro arrecadado foi revertido em um projeto chamado "Kids with cameras". As crianças passaram a estudar contrariando o fluxo que, mais cedo ou mais tarde, as levaria a ocupar o posto da mãe como ocorre na Índia a cada troca de geração. Melhor impossível.

    Só pra florear um pouco mais, Nascidos em bordéis bateu o sucesso de bilheteria de Super Size Me, que ataca as cadeias de fast-food nos Estados Unidos, e Tupac: Resurrection, sobre o assassinato do rapper Tupac Shakur. Também foi bem recebido pelos festivais, incluindo o de Sundance, onde ganhou o troféu do público e foi indicado para o Grande Prêmio do Júri.

    25 de dezembro de 2006

    É Natal!

    O Correio da Bahia [pois é, sou assinante] chegou à minha casa pontualmente às 7 horas nesta segundona natalina tão fino quanto uma hóstia. - Cadê o resto do jornal?, perguntei ao motoboy, que seguiu picado sem me responder uma palavra. Não diferente, três horas depois, já na redação do vespertino onde trabalho, encontro estampado na primeira página uma foto de arquivo [7/12/2006] ilustrando uma matéria factual. - Ué, tinha texto mas não tinha imagem? Como assim?. Silêncio mais uma vez. Ninguém responde. Até mesmo porque às 10 da manhã de pé mesmo só a turminha do On Line, que, prontamente, a essa hora já tinha atualizado nove canais de notícia, já tinha manchetado [mais uma vez] o atraso nos aeroportos e dado com destaque a morte de James Brown. Para os leitores soteropolitanos, foto e texto da liberação do viaduto na Tancredo Neves, bem aqui na frente. O resto da redação... às moscas. Nenhum som de teclado, nenhum ruído de comunicação entre editores e repórteres, nenhuma das portas que levam até a direção gemeu. Chiquinho não fez o café. Quem quiser que se contente com um copo d'água. Até a sinfonia dos 500 ramais perdeu o compasso. Agora são 1h22 e a Sibéria é aqui. 21ºC ar condicionado é demais para três corpos em situação estática. Elói acaba de chegar da rua com fotos "de praticamente nada". Digo que hoje nem vou pra rua. Ninguém briga comigo, prossegue o silêncio. Nenhum telefone tocou até o momento. Nem o do Alô Redação. Levanto a cabeça e dou uma olhada na rua: um, dois, três, quatro. Em segundos, passam quatro carros abarrotados de prancha no teto. Bem que na última semana do ano jornal podia sair dia sim dia não. Né não?!

    24 de dezembro de 2006

    Causa e efeito

    "Bumerangue é o efeito
    O que for daquela forma, retorna com a mesma intensidade, de modo perfeito
    Daquele mesmo jeito

    Ação e reação
    Tipo João bobo, tipo saco de boxe
    O famoso e laureado V. V. (vai e volta)
    (...) Negatividade, positividade: o seletor é você (tudo é vai e volta)"
    B. Negão

    Flashback

    Parte I

    Cá estou uma hora dessas da noite a revirar gavetas. É Natal, a árvore está montada e o queijo de cuia devidamente aberto. O presépio não fica mais na estante, perto dos livros. Esse ano foi parar na prateleira de vidro do banheiro. As imagens são de sabão. Enquanto Papai Noel não despenca chaminé abaixo, fico aqui a revirar gavetas. Nem sei dizer o que estou procurando. Não há motivo específico, apenas uma vontade repentina de encontrar alguma coisa inusitada. E como bem diz o ditado: quem procura acha.



    :: como minha letra mudou!:: :: nunca mais pratiquei. pura falta de tempo ::
    :: passa-tempo em caixinha de chiclete :::: pescado gratuitamente em alguma porta de banheiro de algum bar ::

    23 de dezembro de 2006

    Flashback

    Parte II: Recente, porém encafuado
    Auto-retrato por Pedro, fotógrafo. doido00 desde sempre

    Como é bom ter 18!!! Vinha, modelo, companheira desde o colegial
    Difícil saber quem é mais pinel. Mônica, pintora-andarilha. Bito, fotógrafo-retirante.

    Deu até vontade de cortar o cabelo assim novamente. Thiago, mais um fotógrafo. Debandeou pra São Paulo que nem Bito.

    Muitas noites perdidas fazendo trabalho de Planejamento gráfico. O sorriso é por causa da nota.

    Bito sempre levava Bebel (o violão) pra aula... Era assim que ele paquerava as meninas

    Aldema e Denis! Magina... nem sabia que tinha foto das duas em casa. Esse dia Denis explicou que eu e Bito tinhamos filmado tuuuudo errado.

    Óculos no meu rosto é coisa rara. Nem tenho mais... quebrou. Essa é na sala da Pró. Ê coisa boa :)


    Ai meu pé!

    Tem manicure que errou de profissão: devia tá no açougue.

    19 de dezembro de 2006

    É cada coisa...

    Por volta das 15h, sob calor de 27ºC, no viaduto das Pitangueiras, Brotas
    Meia hora depois, passarela na av. Bonocô.

    Guitar Hero no NYT

    Virtual Rock Is Real Hit for MTV
    By BILL CARTER
    Published: December 19, 2006

    For MTV, a new association with a video game called Guitar Hero is opening a path back to that network's roots in music. But it doesn't mean there won't soon be some kind of reality television version of the hugely popular game.
    The second edition of Guitar Hero is one of the hottest-selling games this gift-giving season, with stores finding it hard to keep it in stock. Reviews have been largely ecstatic, and encomiums have been pouring in from real-life rock stars, including Trent Reznor of Nine Inch Nails to Jack Black of Tenacious D.
    Ed Robertson, the guitarist for Barenaked Ladies, said he was "totally addicted to the game on our last tour." He played constantly, he said, by himself and in contests against crew members.
    It got so bad, Mr. Robertson said, that at one concert, "I was just finishing up the expert level on a song when the band wrangler came in and said I had to go on stage right at that moment. I said, 'Wait man, I'm in the last solo of "Free Bird." ' I went right from Guitar Hero to running up on stage to perform for real."
    Mr. Robertson said that the game is now all but standard equipment on the tour buses of many rock bands. And Guitar Hero even played a role in this year's baseball playoffs.

  • Para ler a matéria completa, clique aqui.
  • P.s.: Quem ainda não jogou tá perdendo... mas tomem cuidado: como é dito na matéria, vicia!
  • E para conhecer o joguinho, clique aqui.
  • 18 de dezembro de 2006

    Santa Luzia*


    Igreja de Nossa Senhora do Pilar
    (*) Tiradas em 13/12

    12 de dezembro de 2006

    Tim tim!


    Um brinde* para comemorar com satisfação o primeiro aniversário deste blog - nada mais nada menos que o espelho da minha rotina. Novidades estão por vir, só não sei precisar datas de lançamento, até mesmo porque, os posts aqui saem a base do improviso [ora, esse nome não é a toa!]. E trabalho caxias com deadlines sufocantes já me basta o emprego insano de repórter fotográfica de vocês sabem onde. Isso aqui é distração com esmero e afinco sem cartão de ponto [o que não diminue meu compromisso com você, caro leitor]. Não poderia deixar de agradecer [com sinceridade] aos mais assíduos: Bito, Rosana, Peu, Juli, Seu Ari, Gusma, Clarissinha, Denis, Carminha e Melina. Vocês são geniais! Agradeço também ao recente Diego e alguns que andam bem sumidos ou apareceram apenas umas duas ou três vezes como Giácomo, Guilhermina de La Plata, Júnior, Anônimo, Nausão, Fabão, Martinha, Kêka, Casinha, Léo, Moniquinha, Di, Thai, Lenno, Lia, Cristiano, Kau. Voltem, porra!Se também é leitor mas não foi citado aqui, sinto muito, não sou adivinha, certamente você nunca se manifestou e se prefere ficar aí na surdina, não tenho como especificar a sua atenção destinada em algum momento nos últimos 12 meses. Não controlo IPs. De qualquer forma, seja bem-vindo também. Utilizo esse espaço para soltar idéias e preciso de diálogo, por isso sempre conto com o feedback de vocês. Vamos interagir! Deixe sua contribuição...

    Mais uma vez, valeu! Faço por mim pra vocês.

    A Autora.

    (*) Brinde com quatro dias de atraso. A data de fundação é 8/12/2006.

    Comentário

    "Por medo de golpe de Estado, Diabo reluta em conceder asilo político a Pinochet", Humberto Capellari, leitor do Blog do Mino.

    11 de dezembro de 2006

    6 de dezembro de 2006

    Recado

    Até que dessa vez Coca-Cola soltou uma idéia descente. Genial :)
    P.s.: Recomendo "Um bom ano" em cartaz nos cinemas.

    5 de dezembro de 2006

    Pra aderir!!!




















    Pescado do blog da Via Midia.

    Silêncio

    Ontem, na Boca do Rio.

    Bárbara

    No largo do Pelourinho em plena festa de Santa Bárbara. Impossível não registrar.

    4 de dezembro de 2006

    Pra começar a semana

    "Reggae music in the morning keeps your head right"
    (Katchafire)
    P.s.: Deu Chávez, de novo.

    3 de dezembro de 2006

    Humor

















    P.s.: Não esqueçam... eleições hoje na Venezuela.

    Idéias grifadas

    Amigos, colegas de trabalho e demais conhecidos que têm costume de pegar emprestado [ou levar de presente] meus livros e revistas certamente estão acostumados a encontrar rabiscos entre as páginas. São setinhas, fios traçados, balõezinhos, colchetes... enfim... desde o ginásio tenho mania de sublinhar palavras, frases, parágrafos ou trechos de textos. Nem página de jornal escapa! É como se fosse um recurso automático: começo a ler e imediatamente me agarro a uma caneta. Quer dizer, de preferência a um lápis, porque daí é mais fácil apagar caso seja necessário. Mas é justamente pra marcar, destacar, registrar que aposto nos rabiscos. Aquelas palavras encaixaram com tanta precisão, com tanta sincronia, fazem tanto sentido, dizem tanto sobre aquilo que eu tanto queria saber, que cerca-las com rabiscos é apenas uma tentativa de prendê-las em formato original na minha mente. Porque uma coisa é falar sobre o assunto, outra coisa é falar daquela forma [genial] sobre o assunto. Acho que é uma mania que tomou conta de mim, inclusive. Parece que a idéia só fixa, só gruda na mente, quando passo a ponta do lápis debaixo das letras. Uns dizem que é mau hábito, mas esse papo de livro ser objeto intocável não me convence. Alego que faz parte da minha eterna vontade de compartilhar idéias - a qualquer hora posso abrir o livro e encontrar com facilidade aquele trecho fascinante. Mas, na verdade, é mais do que isso. E não é que agorinha mesmo, navegando na internet, encontrei o Alex Castro dialogando justamente sobre isso. "O processo de leitura é sempre recíproco: um livro que não foi marcado é um livro que não marcou seu leitor". Concordo plenamente.

    1 de dezembro de 2006

    Periperi

    Hoje, por volta das 4 da tarde.

    Moribundo

    Crias do mais recente assentamento dos Sem-teto em Salvador. Hoje, em Periperi.

    29 de novembro de 2006

    Sem título


    Hoje, na Liberdade. Umas três da tarde.

    Sexta no iPod

    Matisyahu em volume alto

    Habitação

    Ontem, em Saramandaia. Por volta das 14h30.

    28 de novembro de 2006

    Quarta na vitrola

    "Vou falar com Jah
    Que é pra ele agilizar
    Um barco pr'eu pescar
    E navergar por ondas lisas"
    (Marola Z6 e os Pinaúnas)

    24 de novembro de 2006

    Em resumo:

    "Amor não é completo se não sabe coisas que só o amor pode inventar"
    (Carlos Drummond de Andrade)

    Beleza pura

    heehehhehehe!!! :)

    Vontade de...

    tirar folga
    ir ali depois acolá
    dropar uma onda
    tomar sorvete italiano
    reduzir medidas
    me perder no Louvre
    comprar aquele sobrado branco
    rever Chicota
    nadar no Mediterrâneo
    fotografar ao léu
    aprender mais
    lascar roupas
    dirigir um Land Rover
    doar saúde
    plantar uma certa planta
    ignorar uns
    amar outros

    19 de novembro de 2006

    Desejo recente

    Chutar caranguejos...
    e ter um relógio de não contar horas.

    P.s.: Quem adivinhar ganha um prêmio.

    15 de novembro de 2006

    Sem chão


    Não vou mostrar corpos estendidos no chão como fez a tv e o jornal. Aquela imagem clichê não serve mais como informação. Ninguém liga pro que vê. Banalizou.

    A morte ontem, em Castelo Branco [periferia de Salvador, onde o chão desfaz a cada pingo d'água], não estava debaixo da lona preta silenciosamente estendida pelos bombeiros. Por irônia [ou não!] do destino, a morte estava no rosto de quem sobreviveu. Pessoas que viram a vida por um fio e por pouco [mas por muito pouco mesmo] não viraram estatística. O que fez um sobreviver e o outro não, só Deus sabe. O barco, ou melhor, o barranco, era o mesmo.

    É também apenas de conhecimento divido saber até quando aquele morro argiloso cheio de bananeira pode surportar a força da chuva, que, sem desafiar as leis da física, tudo arrasta ladeira abaixo. Verdade que uma vistoria técnica seguida de relocação dos imóveis determinaria o veredicto, mas como essas providências simples custam a acontecer, o jeito é se apegar com Deus.

    Em nome do pai, da mãe e do filho que teve apenas 24 horas para saborear 365 dias de passagem pela Terra [sim, a criança havia completado o primeiro ano de vida na noite anterior], compartilho aqui a incerteza de quem ficou.

    5 de novembro de 2006

    100%

    Espero que vocês tenham visto o nascer da lua que se ergueu por completo nos primeiros minutos da noite deste domingo. Lua cheia no cenário dos sonhos em forma de realidade logo ali bem diante do nosso nariz. Rastro amarelado sob o mar de cor escura. No céu, poucas estrelas e muitos aviões. Areia ainda molhada da maré que horas antes também esteve cheia. Tão cheia que nos expulsou do areial, que, por sua vez, também estava quase 100% ocupado por vários e vários [diversos, na verdade] tipos de gente. Sem falar dos adoráveis ratos sujos que [graças a Deus] insistem em perambular. Mas sempre há um cantinho para mais três meninas. E é lá que a gente fica, no canto. Bem ali debaixo do céu cheio de azul e do sol cheio de força. Feliz de mim que pude gastar o dia com prosa boa vinda de amigos e Saramago. Banho de mar, um pouco de água de coco para recuperar aquele monte de coisa ocorrida na noite anterior ... Por unânimidade o sentimento final foi de agredecimento certamente bem aceito pela força maior que nos proporcionou tal satisfação. Não tem jeito... dos sete dias da semana ainda insisto: "faça chuva ou sol amo o meu domingo".

    Boletim

    Temporariamente sem atualização.

    31 de outubro de 2006

    Senha

    Treat or trick?

    30 de outubro de 2006

    Baixa Fria

    Hoje, às 11h45

    27 de outubro de 2006

    Bairro da Paz

    - Queria que a foto fosse um pouco mais descontraída. Vocês são sempre sérios assim?
    - Não há porque sorrir... um corpo veio ao chão essa madrugada.


    - Esqueça o hip hop que você veio fotografar. Vou te mostrar a realidade de quem mora aqui.

    - O sistema me deu drogas, armas, barraco quatro por quatro e esgoto a céu aberto. Agora uso o hip hop para burlar o sistema.

    Croud urbano

    Av. ACM, sentido Iguatemi, debaixo d'água. Na última quarta-feira.

    Hoje

    "Eu disparo e paro no infinito
    Reabasteço, sigo em frente, é bonito
    Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito
    E só Jah Jah pode me dar um veredicto"
    (Black Alien)

    24 de outubro de 2006

    Calmaria 2

    Ontem, no Porto da Barra novamente. Por volta das 10h.

    23 de outubro de 2006

    Versos

    "Pro escuro de um poema, qualquer ganido é bom pretexto"
    (Zeca Baleiro. Domingo, na Concha)

    21 de outubro de 2006

    Dica

    "O segredo é não correr atrás das borboletas"
    (Mario Quintana)

    14 de outubro de 2006

    Calmaria

    Porto da Barra. Hoje, às 9 horas.

    9 de outubro de 2006

    Incêndio

    Sexta-feira passada em Pernambués

    Pescadores

    Da rua K, Itapuã. Semana passada.

    Luto proclamado

    Segunda-feira, 2 de outubro, após as eleições.

    4 de outubro de 2006

    "Conta outra
    nessa eu não caio mais
    já foi-se o tempo em que eu pensei
    que você era um bom rapaz
    Corta essa
    de querer me impressionar
    Coisa boa é Deus quem dá
    besteira é a gente que faz"
    (Edu Tedeschi, na voz de Maria Rita)

    1 de outubro de 2006

    Eleições 2006

    Colégio Luiz Viana, Brotas. Às 8h20.

    Reflexão da semana:

    "Um dia eu me aprumo, tenho fé no meu apego"